Dentre as informações elencadas no Painel Covid-19, lançado pela prefeitura em 21 de agosto, estão os números de casos confirmados da doença, informações sobre a ocupação de leitos hospitalares, mapeamento dos casos por bairro, sintomas da doença apresentados na literatura médica, e indicador de comorbidades identificadas nos pacientes que vieram a óbito por Covid-19. Outra novidade é o mapa georreferenciado, que indica o endereço residencial dos casos confirmados de Covid-19 em Londrina. O quadro apresenta opções de mapa de calor, que indica o nível de concentração de casos, grau de incidência da doença no bairro, e a evolução de cada caso positivado da doença.
O material foi desenvolvido com supervisão e acompanhamento da equipe da Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Tecnologia (SMPOT), por meio da Diretoria de Tecnologia da Informação (DTI), e é alimentado diariamente com dados obtidos pela equipe da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), da Diretoria de Planejamento e Gestão em Saúde.
Dados – As informações sobre os casos suspeitos de Covid-19 chegam à SMS (Secretaria Municipal de Saúde), e são catalogados pela equipe de Epidemiologia da Diretoria de Vigilância em Saúde. Na sequência, é feita a notificação para o Ministério da Saúde e SESA, e repassado para a Diretoria de Planejamento da SMS incluir os dados no Painel Covid-19. De acordo com a geógrafa da SMS, Maria Angelina Zequim Neves, o trabalho abrange ainda a checagem das informações que cada paciente fornece aos laboratórios, quando realiza um exame para Covid-19. “É muito comum encontrarmos erros no endereço, como nomes de ruas que não existem, ou a pessoa informar um endereço de Londrina sendo que, na verdade, ela reside em outra cidade”, comentou.
As informações inseridas no dashboard podem auxiliar profissionais de saúde na contenção da pandemia em sua área de abrangência, ou até mesmo servir como fonte de dados para pesquisadores. “Em cada território, a Covid-19 se manifesta de uma maneira diferente, em tempos diferentes. Os serviços de saúde conseguirão observar melhor seu território e acompanhar os dados, implementando ações preventivas, que podem ser de informação e conscientização. A divulgação também pode servir aos acadêmicos e pesquisadores, que farão análise dos dados, do mapeamento, contribuindo nos estudos sobre a Covid-19”, comentou a geógrafa.