Fundado em 2017 com a missão de defender a qualidade de vida das pessoas que vivem com a doença de Alzheimer e de seus cuidadores, o Instituto Não Me Esqueças ganhou, recentemente, um grande aliado para a realização de seu trabalho: a Associação Médica de Londrina. Desde o início deste ano, o Instituto realiza suas reuniões mensais com familiares e cuidadores dos pacientes no Espaço AML Cultural, passando a ter, portanto, um espaço bem localizado para receber seu público. Este mês, a reunião será realizada no dia 22, às 14h15.
Entidade sem fins lucrativos, o Instituto atua em quatro áreas estratégicas: expansão da conscientização e da sensibilização, o que é feito por meio das palestras, encontros e oficinas, que agora têm sido realizadas no Espaço Cultural AML; no aprimoramento dos cuidados e apoio e, para isso, trabalham em parceria com o Gesen – Grupo de Estudos sobre Envelhecimento da UEL e a Unati – Universidade aberta da Terceira Idade; advoga em favor de políticas públicas; e atua no campo de facilitação de estudos e pesquisas.
Elaine Mateus, presidente do Instituto – e também presidente da Federação Brasileira das Associações de Alzheimer – relata que, nesses cinco anos de atuação completados em março último, o Instituto já atendeu, de forma presencial, mais de cinco mil pessoas. Nas redes sociais, o alcance ultrapassa 500 mil acessos no mesmo período. “Já realizamos, nesses cinco anos, cerca de 75 palestras, encontros de familiares que cuidam, temos 35 grupos de apoio, realizamos oficinas variadas e também eventos acadêmicos”, informa ela.
O apoio recebido da AML é fundamental para o trabalho realizado pelo instituto, conforma destaca Elaine. “É muito importante contar não só com o espaço e todo o processo de divulgação que a associação nos oferece, mas também com a credibilidade que ela agrega ao nosso trabalho já amplamente reconhecido, mas que ganha muito quando se soma a entidades como a AML. Para nós é uma honra contar com a Associação Médica de Londrina nesses encontros que realizamos uma vez por mês”, reforça.
A médica geriatra Lindsey Mitie Nakakogue, integrante do conselho consultivo do instituto, informa que a ONG sempre teve dificuldades em encontrar um local para desenvolver as atividades com os familiares e cuidadores dos pacientes. “Não tínhamos um local fixo. Agora temos um local para as reuniões mensais, de forma presencial, onde o acolhimento é muito maior”, diz. Segundo ela, todo o trabalho realizado pelo Instituto Não Me Esqueças reflete, de forma positiva, na qualidade de vida dos pacientes.