Campanha nacional mobiliza pela doação de medula óssea

De 14 a 21 de dezembro, a Semana de Mobilização Nacional para a Doação de Medula Óssea chama atenção sobre a importância de se cadastrar no Redome

Campanha nacional mobiliza pela doação de medula óssea
Foto – Sesa-PR

Todos os anos, de 14 a 21 de dezembro, é realizada no Brasil a Semana de Mobilização Nacional para a Doação de Medula Óssea. A campanha, que tem o apoio da Associação Médica de Londrina, tem o objetivo de conscientizar a população sobre doação e transplante de medula óssea. 

Com a divulgação de informações corretas sobre o tema, a meta é estimular que cada vez mais pessoas se tornem doadores de medula óssea por meio de cadastro no Redome, o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea.

A semana é uma oportunidade, também, para lembrar às pessoas cadastradas que mantenham seus dados atualizados. No caso de haver um doador compatível, é muito importante que ele consiga ser rapidamente encontrado por telefone, e-mail ou mesmo no próprio endereço. 

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 Para que serve o transplante de medula óssea

O transplante de medula óssea é um tratamento indicado para doenças relacionadas com a fabricação de células do sangue e com deficiências no sistema imunológico. O procedimento  consiste na substituição de uma medula óssea doente por células normais da medula óssea, com o objetivo de reconstituição de uma nova medula saudável.

O paciente, depois de se submeter a um tratamento que destruirá a sua própria medula, receberá as células da medula sadia de um doador. As células infundidas no paciente também podem ser da sua própria medula, retiradas antes do tratamento e congeladas para uso posterior (no caso do transplante autólogo), ou de sangue de cordão umbilical (em caso de doação aparentada ou utilização de uma unidade de células dos Bancos Públicos de Sangue de Cordão).

Durante o período em que estas células ainda não são capazes de produzir glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas, em quantidade suficiente para manter as taxas dentro da normalidade, o paciente fica mais exposto a episódios infecciosos e hemorragias. Por isso, permanece internado no hospital, em regime de isolamento.

Os principais beneficiados com o transplante são pacientes com diagnóstico de:

  • Leucemias originárias das células da medula óssea;
  • Linfomas; 
  • Doenças originadas do sistema imune em geral, dos gânglios e do baço;
  • Anemias graves (adquiridas ou congênitas). 

Outras doenças, não tão frequentes, também podem ser tratadas com transplante de medula, como as mielodisplasias, doenças do metabolismo, doenças autoimunes e vários tipos de tumores.

Como é feita a doação de medula óssea

Para se tornar um doador voluntário de medula óssea, é preciso ir ao Hemocentro mais próximo da sua cidade, realizar um cadastro no REDOME e coletar uma amostra de sangue (10 ml) para exame de tipagem HLA.

Todos os dados são incluídos no Redome, que posteriormente faz o cruzamento das informações dos pacientes que necessitam do transplante de medula óssea.

A probabilidade de encontrar um doador de medula óssea compatível pode chegar de 1 a cada 100 mil até 1 a cada 1 milhão de habitantes. Em função das características genéticas, a chance de haver compatibilidade é de 30% entre irmãos, e é muito menor quando não existe nenhum grau de parentesco.

Clique aqui e veja a lista de Hemocentros.

O que é necessário para se tornar doador de medula óssea?

  • Ter entre 18 e 35 anos de idade (O doador permanece no cadastro até 60 anos e pode realizar a doação até esta idade).
  • Um documento de identificação oficial com foto.
  • Estar em bom estado geral de saúde.
  • Não ter nenhuma doença impeditiva para cadastro e doação de medula óssea. Clique e veja a lista.

Sou compatível, como ocorre a doação?

Em caso de identificação de compatibilidade com um paciente, o doador será contatado para fazer outros testes para a efetividade da doação. A medula óssea pode ser coletada de duas maneiras e cabe ao médico decidir qual é a melhor para cada caso.

Uma das formas de coletar a medula óssea ocorre no centro cirúrgico para a retirada do interior dos ossos da bacia por meio de uma punção com agulha. Os doadores retomam suas atividades habituais uma semana após a doação.

Na outra, o doador utiliza medicação para a mobilização de células da medula óssea para a corrente sanguínea. Elas são obtidas por meio de punção venosa no antebraço. Nas duas situações, a medula óssea do doador se recompõe em 15 dias, com a recuperação total do organismo.

Por Comunicação AML – Divulga e Infinita Escrita, com informações  de Redome e Secretaria Estadual de Saúde do Paraná

comunica.aml@aml.com.br

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