Fevereiro laranja: mês de conscientização sobre a leucemia

Campanha “Fevereiro Laranja” chama atenção para a importância do diagnóstico precoce da doença

Fevereiro laranja: mês de conscientização sobre a leucemia

Fevereiro Laranja é o mês de conscientização sobre a leucemia, um tipo de câncer do sangue que surge quando os glóbulos brancos (células de defesa) começam a se reproduzir de maneira descontrolada na medula óssea. 

A leucemia não é uma doença contagiosa e pode acontecer em qualquer idade Porém, é a a neoplasia mais comum entre as crianças.

Existem vários tipos de leucemia, que se dividem em dois grandes grupos: leucemias agudas e leucemias crônicas. Cada uma delas apresenta particularidades clínicas, mas o que todas têm em comum é a urgência no diagnóstico e a possibilidade de bons resultados no tratamento – incluindo a cura!

Os tipos mais comuns de leucemia são:

  • Leucemia Linfocítica Aguda (LLA);
  • Leucemia Linfocítica Crônica (LLC);
  • Leucemia Mielóide Aguda (LMA); e,
  • Leucemia Mielóide Crônica (LMC)

Fevereiro laranja: fatores de risco para leucemia

Os fatores de risco que podem causar um dos tipos de leucemias podem ser:

  • Herança genética: história na família ou possuir algumas síndromes (Down, Anemia de Fanconi, Li-Fraumeni);
  • Riscos ambientais: exposição ao benzeno, ao formaldeído e às radiações X e gama;
  • Idade avançada;
  • Hábito de fumar;
  • Tratamentos anteriores anticâncer com quimioterapia e radioterapia; e, 
  • Estar infectado por alguns vírus, como o HTLV-1 (retrovírus da mesma família do HIV, causador da aids).

Sintomas da leucemia

Dentre os sintomas de leucemia mais comuns estão:

  • Fraqueza
  • Sangramentos
  • Manchas roxas no corpo
  • Dores nas pernas
  • Febre
  • Gânglios aumentados
  • Dor e aumento na região esquerda do corpo (baço)

Quais os tratamentos para leucemia?

A leucemia é uma doença que apresenta diferentes formas de tratamentos conforme o tipo que a pessoa apresenta, ou seja, mielóide ou linfóide aguda ou crônica.

Em linhas gerais, os tratamentos consistem em:

  • Quimioterapia antineoplásica (via venosa e ou oral);
  • Radioterapia;
  • Imunoterapia; e,
  • Transplante de células-tronco hematopoiéticas (Trasplante de Medula Óssea)

Fevereiro laranja alerta para doação de medula óssea

O transplante de medula óssea é um tratamento indicado para doenças relacionadas com a fabricação de células do sangue e com deficiências no sistema imunológico, incluindo a leucemia. O procedimento  consiste na substituição de uma medula óssea doente por células normais da medula óssea, com o objetivo de reconstituição de uma nova medula saudável.

A cura de muitas pessoas pode depender da doação de médula óssea. Por isso, é importante que cada vez mais pessoas se tornem doadores de medula óssea por meio de cadastro no Redome, o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea.

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No transplante da medula óssea, o paciente, depois de se submeter a um tratamento que destruirá a sua própria medula, receberá as células da medula sadia de um doador. As células infundidas no paciente também podem ser da sua própria medula, retiradas antes do tratamento e congeladas para uso posterior (no caso do transplante autólogo), ou de sangue de cordão umbilical (em caso de doação aparentada ou utilização de uma unidade de células dos Bancos Públicos de Sangue de Cordão).

Durante o período em que estas células ainda não são capazes de produzir glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas, em quantidade suficiente para manter as taxas dentro da normalidade, o paciente fica mais exposto a episódios infecciosos e hemorragias. Por isso, permanece internado no hospital, em regime de isolamento.

Por Comunicação AML – Divulga e Infinita Escrita, com informações  de Abrale e Unifesp

comunica.aml@aml.com.br

 

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