Maio é o mês de conscientização sobre dores de cabeça. Batizada de “Maio Bordô”, a campanha chama atenção para essa condição que afeta milhões de pessoas em todo o mundo.
Você sabia que existem mais de 150 tipos de dores de cabeça? Dados da Sociedade Brasileira de Cefaleia indicam que a dor de cabeça atinge 140 milhões de brasileiros. Mais de 50% da população já sofreu o incômodo provocado pela cefaleia e cerca de 90% têm histórico de dor de cabeça durante toda a vida. Queixa muito comum nos atendimentos médicos, a cefaleia pode afetar significativamente a qualidade de vida das pessoas.
As cefaleias, incluindo a enxaqueca (14%) e a cefaleia do tipo tensional (26%), figuram entre as cinco doenças mais comuns no mundo, conforme revelado pelo “Global Burden of Disease Study”. Apesar de sua prevalência, a falta de reconhecimento, diagnóstico e tratamento adequado desses distúrbios permanece um desafio em escala global.
Além dos desafios diagnósticos, a enxaqueca traz consigo dificuldades significativas que se estendem além da esfera pessoal, afetando profundamente a vida em casa e a convivência familiar.
Como uma doença neurológica complexa e frequentemente incapacitante, a enxaqueca é muitas vezes subestimada e mal compreendida, não apenas socialmente, mas especialmente no ambiente de trabalho. Os desafios enfrentados por aqueles que sofrem de enxaqueca são frequentemente minimizados, exacerbando a luta diária contra a doença e diminuindo a qualidade de vida dos pacientes.
Classificadas como primárias ou secundárias, as cefaleias podem ser um sintoma de várias condições subjacentes, sendo que cada tipo de dor de cabeça pode exigir uma abordagem diferente de diagnóstico e tratamento. Nas cefaleias primárias, a dor de cabeça é o principal ou único sintoma. Já nas secundárias, é um sintoma de alguma enfermidade.
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Conheça os três tipos mais comuns de cefaleia:
· Tensional
Considerada a mais comum, a cefaleia tensional pode ter um único episódio ou ser crônica. Causa dor em aperto ou pressão, nos dois lados da cabeça, com intensidade leve à moderada. A dor é o único sintoma, desencadeado por estresse, insônia, jejum ou doenças, como meningite. A prevenção se dá evitando o estresse com exercícios de relaxamento, atividades físicas regulares, boa qualidade de sono e estabelecer limites saudáveis no trabalho e nas atividades
diárias.
· Enxaqueca
A enxaqueca tem causa genética e hereditária. A intensidade da dor é de moderada a forte, unilateral e latejante. Pode ser acompanhada de náuseas, enjoo e vômito, além de sensibilidade à luz, odores e barulhos. Para prevenir a enxaqueca, identifique os gatilhos que provocam a dor, tenha atenção aos alimentos, sono, estresse e outros fatores relacionados. Uma rotina saudável alinhada às técnicas de relaxamento também pode dar suporte.
· Em salvas
Neste caso, a dor é, geralmente, muito forte, de um lado só, na região da face, em volta e no fundo de um dos olhos. Obstrução nasal e coriza também podem se manifestar. As crises são diárias, ocorrem à noite e podem repetir-se por dias ou meses. A prevenção envolve medicação prescrita pelo médico. Identificar e evitar possíveis desencadeantes, como álcool e tabaco, também pode ser útil.
A recomendação médica para casos de dores de cabeça frequentes ou que interfiram na qualidade de vida é sempre buscar um diagnóstico correto e um plano de tratamento específico.
Por: Comunicação AML – Infinita Escrita
comunica.aml@aml.com.br