MÁRCIO STAMM – PODEMOS 19
Vice: Fernanda Viotto
Apresentação enviada pelo candidato, em e-mail recebido pela AML em 28/10, às 18:14hs
Sou Márcio Stamm, tenho 54 anos, casado, dois filhos, nasci em Londrina. Sou filho de Araci e de Mário Stamm. Meu pai foi deputado federal e candidato a prefeito na década de 1970. Engenheiro responsável pela primeira duplicação de rodovia no Paraná, entre Londrina e Cambé.
Comecei a trabalhar ainda adolescente como office-boy no Banco do Brasil. Sou formado em Direito pela Universidade Estadual de Londrina e sou empresário desde os meus 22 anos.
No poder público fui Chefe de Gabinete do prefeito Alexandre Kireeff. E contribui com os encaminhamentos para a construção de novas UBS, reformas em várias delas e avanços na sistematização dos processos que geraram economia aos cofres públicos.
A SEGUIR, AS RESPOSTAS DO CANDIDATO MÁRCIO STAMM ÀS DEMAIS QUESTÕES ENVIADAS PELA AML, EM OFICIO ENCAMINHADO A TODOS OS CANDIDATOS AO CARGO DE PREFEITO DE LONDRINA – ELEIÇÕES 2020
*Perguntas e respostas em cópia fiel do e-mail recebido
2) Cidade que tem no setor de saúde o 2° segmento no fomento e geração de negócios depois da indústria da construção civil, em razão do número de hospitais (públicos e privados), centros médicos, mão de obra qualificada tanto profissional como técnica, laboratórios, empresas produtoras de insumos e equipamentos, universidades e cursos da área da saúde etc etc, qual proposta o candidato apresenta para potencializar ainda mais este segmento que a) mesmo sendo regido por leis e resoluções específicas de organismos nacionais; b) mesmo que muitas das áreas diretas ao seu desenvolvimento técnico e científico não sejam decisões com prerrogativas exclusivas do executivo municipal, ainda assim pode contribuir de forma mais intensa não apenas para o fortalecimento da cadeia produtiva na área econômica do município, mas em especial nas políticas públicas sociais voltadas a prevenção e educação em saúde?
O poder público deve ser um facilitador para novos empreendimentos. Londrina é polo nacional no segmento de saúde, como já demonstrou a Fundação Berti que fez um levantamento sobre as potencialidades econômicas da cidade. Faremos ações e mudanças de procedimento para que as atividades de saúde tenham mais apoio, redução de restrições, e facilidades para a implantação de novos empreendimentos que movimentam não apenas o setor médico mas a economia local como um todo – hotéis, restaurantes, comércio, enfim, toda a cadeia econômica.
A Função de Saúde traz o maior esforço financeiro anual do município, chegando a 755 Milhões (2019), 33,56% do orçamento total, dentro destes 755 Milhões, 72% (548 milhões) vai para assistência hospitalar e ambulatorial e 21% (162 Milhões) com a atenção básica, ficando apenas 0,79% para vigilância sanitária e 1,67% para vigilância epidemiológica e o restante com Administração da Função desta Função de Governo.
Levando-se em consideração o número de habitantes, (569,733 – dados aproximados do IBGE 2019), os gastos com saúde por habitante chegam a R$1.325,49 por ano. Londrina tem uma média de 35,6% de gastos com a saúde enquanto que outras do mesmo porte no país chegam no máximo a 27,7% segundo sites especializados 2018, isso em dados orçamentários empenhados 2019, podendo chegar a 54,9 milhões a mais de despesas que os demais municípios de mesmo porte.
Estudos demonstram que gasta-se mais com pacientes já doentes do que com a prevenção das doenças, bem como, que por Londrina ser sede metropolitana, tem seus custos elevados em Saúde já que suportam as cidades em seu entorno.
A melhoria das condições é consequência da qualidade do servidor da saúde, dos bens e materiais disponíveis para execução, da distribuição com controle da medicação gratuita, do controle de endemias, da vigilância sanitária e da manutenção dos edifícios que prestam os serviços de Saúde, por isso estes volumes de investimentos em saúde devem ser estudados para que possam ser otimizados em cada linha e processo de prestação dos serviços, aumentando a prevenção para diminuir os custos com média e alta complexidade. Serão mantidos os serviços de saúde mediante uma ação governamental de planejamento do governo municipal, em consonância com os planos, programas e prioridades estabelecidas pelos governos federal e estadual, que estabeleça definitivamente uma política de saúde exequível, com ações compartilhadas, que possam representar a qualidade da saúde pública prestada aos munícipes londrinenses, considerando que Londrina é cidade polo regional de saúde, também consorciada às cidades metropolitanas, além dos atendimentos diretos aos londrinenses.
4) Como o senhor candidato considera o fato de os profissionais médicos contratados pela Secretária Municipal de Saúde (concursos ou testes seletivos temporários legais), que têm como dever de ofício assumir todas as responsabilidades técnicas da profissão e normativas do Ministério da Saúde, Conselho Federal de Medicina, Federação Nacional dos Médicos, Associação Médica Brasileira, e diretrizes internacionais, serem qualificados como promotores de saúde?
É uma reivindicação antiga dos médicos da prefeitura que se sentem desprestigiados, inclusive financeiramente, e da Associação Médica que tem que ser analisada com carinho. Sabemos do problema e teremos que, assumindo o governo, entender como poderia ser o processo de alteração do enquadramento que hoje vigora, se através de lei ou para os próximos concursos públicos. Obviamente as partes serão chamadas para conversar para buscarmos uma solução que seja adequada.
5) Como futuro gestor do executivo municipal, como o candidato analisa e/ou pondera sobre os reflexos da terceirização do atendimento médico por meio da contratação do profissional médico como Pessoa Jurídica?
Londrina precisa avançar muito ainda na saúde. Temos filas e mais filas para procedimentos médicos. Por isso serão necessárias diversas ações, entre elas a realização de mutirões de Saúde que, para serem zeradas, só são possíveis com a contratação de serviços terceirizados. Toda ação que puder trazer mais saúde para o cidadão devem ser bem vistas e apoiadas.
6) Com quais medidas e iniciativas considera que seja possível melhorar a resolutividade no sistema de saúde do município de Londrina?
PROPOSTAS: 2.1 – Fortalecer as ações de atenção primária da Saúde, descentralizada para perto da moradia dos cidadãos, incrementando os NASF – Núcleo de Apoio à Saúde da Família, melhorando os atendimentos residenciais, e obter mais resultados de prevenção, trazendo assim uma diminuição expressiva aos casos de média e alta complexidade, contando com espaços para atendimento, veículos apropriados, equipe de profissionais composta por Nutricionista, Psicólogo, Farmacêutico, Educador físico e Fisioterapeuta, para chegar a todos os bairros da cidade.
2.2 – Implantação de horário de atendimento até as 22:00 horas em UBS que atenda cada uma das regiões da cidade, iniciando-se tal procedimento pela Região habitacionalmente mais densa.
2.3 – Implantação do prontuário eletrônico digital, melhorando as formas de atendimento médico nos postos de serviços de saúde, correlacionando tipo de atendimento, emissão de solicitações de exames, estoque de medicamentos, retirada destes pelos pacientes e retorno das consultas presenciais ou por feedback de comunicação com a finalidade de confirmar recuperação do paciente e manter o cadastrar único destes para fins de conciliação de dados, unificando informações e sistematizando os atendimentos nas UBS, UPA’S, Maternidade, 19 PAI e Cismepar, para melhor detectar as enfermidades, trazendo registro, rapidez e eficácia no combate a endemias e outras comorbidades, consolidando histórico de pacientes, atendimentos médicos, vacinação, laboratoriais, registro de endemias e vigilância, distribuição de medicamentos e estatística dos bairros.
2.4 – Implantação de aplicativo que permita o agendamento virtual dos atendimentos a serem efetuados pelas UBS, bem como, ao final do atendimento, permita a avaliação dos serviços prestados.
2.5 – Criar o “PRÊMIO ATENDIMENTO SAÚDE” para incentivar melhoria no atendimento público, por meio de com requisitos qualitativos a serem implementados, valorizando assim as unidades de atendimento que apresentarem os melhores índices de satisfação da população. 2.6 – Rediscutir o PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE, com os dados das regiões de Londrina, implementando ideias formadas neste mesmo Plano de Governo;
2.7 – Ampliar e melhorar o SAMU – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, aumentando o número de ambulâncias, reestruturando as equipes de trabalho e uma melhor manutenção da frota existente.
2.8 – Rediscutir com o Governo Federal o aprimoramento dos serviços públicos nas unidades de saúde em Londrina, inclusive com a implementação de novas UPAS na Zona Norte, Zona Leste, Zona Sul e nos distritos rurais da Zona Sul.
2.9 – Criar um programa de educação nutricional destinadas as famílias, com a participação direta das nutricionistas da rede municipal, através de palestras educativas, visando a conscientização das famílias sobre a importância de uma boa alimentação para o desenvolvimento da criança.
2.10 – Promover integração entre a área da Saúde e Gestão Pública com o objetivo de aprimorar os processos de compras e contratação de serviços.
2.11 – Aprimorar a fiscalização das terceirizações dos serviços hospitalares, das clínicas e dos laboratórios contratados, conciliando dados quantitativos e qualitativos, valores e operações.
