Com a data de 28 de julho instituída pela OMS, em 2010, como o Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais, o “Julho Amarelo” é mês de conscientizar a população sobre os riscos da doença, alertar sobre as formas de prevenção e incentivar as pessoas a se vacinarem contra as hepatites A e B e a buscarem o diagnóstico precoce e o tratamento.
A cor foi escolhida pois é o tom em que geralmente os olhos dos infectados ficam quando a doença se manifesta no fígado. Ainda um problema de saúde pública, a hepatite B tem uma relação muito próxima com o câncer de fígado. E, apesar de vacina disponível, a cobertura vacinal ainda precisa ser ampliada e aperfeiçoada no Sistema Único de Saúde. Para todos os tipos de hepatites virais, o SUS, oferece o diagnóstico, através dos testes rápidos e/ou sorologias e, caso seja necessário, disponibiliza o tratamento para a doença
As hepatites – As hepatites virais são doenças provocadas por diversos agentes etiológicos conhecidos como vírus: A (HAV), B (HBV), C (HCV), D (HDV) e E (HEV) e são um grande problema de saúde pública, não só no Brasil, mas no mundo inteiro, destacando os tipos B e C. De acordo com os especialistas, esses dois tipos de vírus são os que mais preocupam as autoridades sanitárias, uma vez que podem evoluir e se tornarem crônicos, causando graves problemas no fígado, como cirrose e câncer. O tipo C, é o maior causador de óbitos por hepatites no país.
A transmissão das hepatites ocorre por via sanguínea, através de relações sexuais desprotegidas ou compartilhamento de seringas e objetos cortantes, e de mãe para filho, durante a gravidez. Segundo o Ministério da Saúde, entre 1999 e 2018, mais de 600.000 casos foram registrados para as hepatites A, B e C no Brasil.