Palestra sobre Inteligência Artificial na medicina inaugura CITS da AML

No lançamento do CITS, o médico Omar Taha discute as aplicações da IA no setor de saúde e enfatiza a importância da tecnologia para o futuro da medicina

Palestra sobre Inteligência Artificial na medicina inaugura CITIS da AML

A palestra “Inteligência Artificial Generativa: Aplicações na Saúde e na Medicina”, conduzida pelo médico radiologista e especialista em gestão de saúde, Dr. Omar Taha, marcou o lançamento oficial do Comitê de Inovação e Tecnologia em Saúde (CITS). 

Esta iniciativa faz parte da gestão 2023-2026 da Associação Médica de Londrina (AML), presidida pela Dra. Rosana M. Ceribelli Nechar, e visa aproximar a entidade da área de inovação tecnológica em saúde, mapeando tendências do setor para incentivar o empreendedorismo médico.

Palestra sobre Inteligência Artificial na medicina inaugura CITIS da AML

“É um privilégio fazer parte deste movimento, o uso da tecnologia e da inteligência artificial na medicina é um caminho sem volta. Não vão faltar temas para as próximas reuniões”, destaca Dra. Rosana. 

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O tema escolhido para o lançamento chamou a atenção dos médicos presentes, destacando a relevância da inteligência artificial (IA) como uma ferramenta essencial em diversas áreas, inclusive na medicina. “O ChatGPT, lançado em novembro de 2022, alcançou 1 milhão de usuários em apenas cinco dias”, afirmou Taha.

Ele explicou que a inteligência artificial refere-se à capacidade de uma máquina emular funções cognitivas humanas, incluindo a compreensão e resolução de problemas, adaptação a novas situações e proposição de soluções. “A IA é uma ciência multidisciplinar que abarca várias áreas de conhecimento”, destacou Taha.

No contexto da medicina, Taha enfatizou que ferramentas como o ChatGPT podem ser aliadas dos médicos. “O ChatGPT é uma tecnologia baseada em um modelo de análise de grandes agrupamentos de dados linguísticos (LLM), capaz de criar novas frases e conceitos.” Ele comparou o funcionamento do ChatGPT a um médico treinado para realizar a anamnese dos pacientes: quanto mais informações são inseridas no prompt, maior a assertividade das respostas.

Outro aspecto interessante é que, diferentemente dos mecanismos de busca tradicionais, os robôs baseados em IA são empáticos e “ouvem” o interlocutor, oferecendo respostas mais humanizadas.

Algumas das aplicações da IA em saúde incluem:

  • Diagnóstico médico;
  • Predição de riscos e prognósticos;
  • Monitoramento remoto e telemedicina;
  • Descoberta de medicamentos;
  • Gestão de dados clínicos;
  • Personalização de tratamentos;
  • Prevenção de readmissões hospitalares;
  • Análise de textos médicos;
  • Detecção de fraudes e desperdícios;
  • Previsão de demanda por serviços de saúde.

Apesar dos avanços, Taha ressaltou as limitações éticas e legais da IA, destacando que a tecnologia nunca substituirá completamente os seres humanos. No entanto, ele fez uma reflexão importante: “A IA não vai substituir o humano, mas o humano que trabalha com IA em breve vai substituir aqueles que não trabalham com a tecnologia”. Portanto, é crucial que os médicos se familiarizem com essas inovações para permanecerem competitivos no mercado.

Por Comunicação AML – Infinita Escrita

comumica.aml@aml.com.br

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