Tema foi escolhido para disseminar conhecimento sobre as alterações auditivas provocadas pelo envelhecimento normal ou envelhecimento com patologias
“Perda auditiva em idosos: como e por que cuidar e prevenir” é o tema do encontro mensal do Instituto Não me Esqueças, que será no dia 12 de abril na AML Cultural, em Londrina, às 14h15, sob comando da fonoaudióloga Marcelle A. Lewandowski.
Os encontros mensais, sempre com entrada gratuita, são uma parceria entre o Instituto, Gesen (Grupo de Estudos sobre Envelhecimento da UEL) e Associação Médica de Londrina. A iniciativa ocorre há quase dez anos e, desde 2022, tem o apoio institucional da AML, que oferece o local para as reuniões.
Informações baseadas em ciência
Mara Dellaroza, do Instituto Não me Esqueças e do Gesen, informa que objetivo dos Encontros é garantir a cuidadores e familiares de idosos com Alzheimer e outras doenças tanto o apoio afetivo como as orientações e informações baseadas em ciência para melhorar e respaldar as ações de cuidados que essas pessoas realizam todos os dias.
“Procuramos diversificar os temas e profissionais convidados, para que os cuidadores possam ter acesso ao conhecimento interdisciplinar necessário para apoiar o cuidado dos idosos”, destaca.
O tema escolhido para o mês de abril é inédito nos Encontros e foi motivado pela importância de disseminar conhecimento sobre as alterações auditivas provocadas pelo envelhecimento normal ou envelhecimento com patologias, entre elas Alzheimer.
A fonoaudióloga Marcelle A. Lewandowski conta que pretende falar sobre o tema de maneira bem ampla. “Vou explicar como a audição funciona, o que significa perda auditiva e quais são os graus da perda. Também vou abordar como funciona a reabilitação, dar dicas práticas para quem já usa aparelho auditivo e, claro, destacar a relação entre demência e surdez.”
Mara lembra que a perda auditiva pode piorar significativamente as condições cognitivas e de estimulação das áreas cerebrais que mantém a cognição normal. “Assim, é uma fator de desencadeamento de possíveis demências, déficits cognitivos e fator de piora das condições do idoso que já têm a demência instalada”, explica.
A perda auditiva dificulta a comunicação e o entendimento do que se fala ao idoso no dia a dia, afetando diretamente a questão social, o relacionamento interpessoal e a compreensão das mensagens. “Muitas vezes, o idoso não atende aos estímulos dos familiares apenas por não estar escutando”, exemplifica Mara.
Serviço
“Perda auditiva em idosos: como e por que cuidar e prevenir”
12 de abril
14h15
Com a fonoaudióloga Marcelle A. Lewandowski.
AML Cultural (Maestro Egídio Camargo do Amaral, 130 – Centro, Londrina)
Por: Comunicação AML – Divulga e Infinita Escrita