Page 8 - Jornal da AML - JUNHO 2021
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CARREIRA




                            CELEBRANDO O AMOR TAMBÉM NO

                                       EXERCÍCIO DA PROFISSÃO

          Do primeiro olhar do acadêmico de medicina para a estudante Elizabete em um ônibus a
      caminho da UEL, já se passaram mais de quarenta e cinco anos. Casados há 38 anos, o casal
       que noivou à distância faz de junho um mês de dupla comemoração, para celebrar o amor e

             o companheirismo: doutor Áureo Cinagawa faz aniversário no Dia dos Namorados


                                                        Os  médicos  Elizabete  e  Áureo  Cinagawa
                                                  são sócios na clínica e parceiros em todos
                                                  os  momentos  da  vida.  Casados,  eles  atual-
                                                  mente dividem o exercício da medicina com
                                                  o filho Eduardo, que é ortopedista, e a filha
                                                  Carla  Sayuri,  que  também  é  ortopedista  e
                                                  está fazendo Fellow. Em breve, ela deve inte -
                                                  grar a equipe familiar.
                                                    A história de todos eles, entretanto, começou
                                                  muito  antes,  quando  Áureo  avistou  Elizabete
                                                  em um ônibus a caminho da UEL. Do primei-
                                                  ro encontro ao casamento, foram muitos anos   reduzidas, mas não interrompemos o atendi-
                                                  de amizade. Ele se formou em 1977 e ela, em   mento pois os pacientes continuam com seus
                                                  1978.  Áureo  mudou-se  para  São  Paulo  para   problemas”,  descreve  o  médico  especialista.
                                                  fazer sua residência em Ortopedia, enquanto   Da  mesma  forma,  a  Dra.  Elizabete  continua
                                                  Elizabete foi trabalhar em Arapongas.      ativa na clínica pediátrica, atendendo também
                                                    Foi quando ele contou à amiga que ia estu -  os transtornos que as crianças e famílias so-
                                                  dar no Japão, um ano mais tarde, que eles   frem em suas rotinas neste longo período de
                                                  combinaram  uma  pescaria  de  despedida  e   distanciamento social.
                                                  os  sentimentos  começaram  a  se  transfor-     “Por isso, mesmo veteranos, continuamos a
                                                  mar. O namoro começou à distância e quan -  estudar e a nos atualizarmos com congressos
                                                  do doutor Áureo voltou ao Brasil, já estavam   e  trocas  de  experiências  com  colegas  sobre
                                                  noivos.  O  casamento  ocorreu  em  1983  e   o  momento  atual  de  pandemia.  Como  temos
                                                  alguns  anos  depois,  eles  passaram  a  divi-  mais colegas na clínica, o trabalho em equipe
                                                  dir também a clínica. “Entre uma consulta e   nos fortalece e conforta, pois é possível trocar
                                                  outra, a gente pode passar para dar um oi   experiências e discutir os casos. E, muitas ve-
                                                  e matar a saudadinha que dá. Isso é muito   zes, a troca continua em casa, onde o amparo
                                                  bom, é muito gostoso”, consideram.         é mútuo”, revela o médico.
                                                     Ambos já atingiram oficialmente a aposen-     Sobre o futuro, eles citam o amigo e colega
                                                  tadoria, mas seguem firmes no trabalho, com   Getúlio  Amaral  ao  dizer  que  a  experiência  é
                                                  a  missão  de  suprir  as  necessidades  dos  pa-  como navegar. “É ter um bom veleiro, jamais
                                                  cientes e familiares que se encontram fragi-  esquecer  da  genoa  (a  vela  de  segurança  na
                                                  lizados neste momento de pandemia. “No caso   proa),  aceitar  e  sobreviver  às  intempéries,
                                                  da  ortopedia,  internações  e  cirurgias  foram   mas jamais perder o sentido da vida!”













               dr.   antonio nechar jr - cardiologista e arritmologista
               dra. fabiana ceribelli nechar - cardiologista
               dra. rosana mara ceribelli nechar- pediatra e homeopata

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               JORNAL AML | Associação Médica de Londrina
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