Page 6 - Revista AML - Edição de Fevereiro de 2023
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para cá e ele foi fazendo o nome na
cidade, uma história de recomeço por
amor, ele veio pra cuidar da minha
mãe, algo sensacional”, pontua.
Em 2021 Dr. Mansur teve câncer e
faleceu menos de 2 meses após o
diagnóstico. Durante o tratamento,
Gustavo disse que ele fez um pedido:
“Filho não esqueça de fazer festa no
meu velório, não quero partir daqui
sem levar essa alegria. E nós fizemos
um velório festivo maravilhoso, com
chope Brahma como ele pediu. Da
In memorian forma como ele viveu, ele encerrou a
vida. Ele deixou esse legado de uma
O advogado Gustavo Mitne adquiriu vida idônea e competente sem deixar
uma poltrona em memória do pai, o a alegria de lado, ele coloriu a vida de
médico Mansur Miguel Mitne, que todos”, destaca.
faleceu em novembro de 2021. “Meu Sobre a compra da poltrona,
pai era um cara fora da curva em Gustavo afirma: “Dra. Cristina Sahão
todos os aspectos, quem o conhecia comentou comigo da campanha e eu
sabia de duas coisas dele: sei da capacidade e empenho dela
competência e alegria, era impossível em prol da sociedade e esse é um
ficar perto dele e não sorrir”, recorda. passo importante da AML. A ideia de
Filho de imigrantes árabes, adquirir a poltrona era para também
predominantemente comerciantes, fazer parte e ajudar, isso é algo que
Dr. Mansur foi o primeiro médico da faz sentido e quando a gente abraça
família, formando-se em Medicina na as causas com ideologia as coisas
Universidade de Mogi das Cruzes ficam mais bonitas. Eu vi que a
(SP). Ele passou por várias cidades campanha fazia sentido de fato para
paraenses antes de chegar a a sociedade e este é o ponto mais
Londrina, tendo assumido hospitais importante, de preservar o todo.
de Sapopema, Figueira e Ibaiti. “A Poder colocar junto com tudo isso o
paixão dele pela medicina era nome no meu pai traz uma cereja
incrível, ele ia de trem para a para o bolo maravilhosa”.
faculdade”, conta.
Gustavo diz que a vinda do pai para >>>
o Paraná foi para ficar próximo da
família da esposa, mãe de Gustavo,
inicialmente assumindo o Hospital de
Sapopema. E foi também pela esposa
que ele veio para Londrina. “Minha
mãe ficou doente, aqui em Londrina,
e meu pai veio pra cá pra cuidar dela
e recomeçar, aos quase 70 anos, sua
trajetória de uma forma muito
bacana. O Hospital do Coração foi
sensacional, os médicos abriram as
portas para ele, ele passa a integrar o
corpo clínico e atender aqui. E foi
bacana porque os pacientes vinham